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Cuidado com a alimentação nas festas juninas e julinas

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Festa junina era conhecida como festa joanina, em referência a São João e, posteriormente, teve o nome alterado para festa junina por ser realizada no mês de junho. A origem das festas juninas é na Europa, na antiguidade, onde vários povos, como celtas e egípcios, tinham as festas pagãs na passagem da primavera para o verão, que era para afastar os maus espíritos e as pragas das colheitas. Quando o cristianismo se consolidou, a igreja católica incorporou essas datas, dando o nome dos santos. Por isso que no dia 13 comemoramos Santo Antônio, dia 24 São João e dia 29, São Pedro.

Com a chegada dos portugueses no Brasil houve uma fusão com os rituais indígenas, abrasileirando essas festas com alimentos típicos e por vezes, muito nutritivos, como é o caso da batata doce, um alimento com baixo índice glicêmico, rica em antioxidantes (vitamina C, E, K, além de vitaminas do complexo B, betacaroteno, ômega 3, zinco, magnésio, potássio, fósforo); rica em fibras, ajudando no processo do emagrecimento; aumenta a massa muscular; previne o envelhecimento precoce, sem contar que protege o coração, diminuindo a homocisteína – aminoácido que predispõe doenças cardíacas. Ela também age na prevenção do câncer de próstata e o de útero.

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A mandioca também é rica em antioxidantes. Ela tem resveratrol, vitamina C, ácido fólico, vitamina K, manganês, cobre, magnésio e potássio. Ela também é rica em fibras, ajudando no funcionamento do intestino e no processo de emagrecimento. Ela aumenta a imunidade, diminui a pressão arterial, a tensão pré menstrual, ajuda no controle da enxaqueca, ajuda a aumentar a serotonina (neurotransmissor conhecido como hormônio da felicidade).

Temos também o milho, mas vale lembrar que não pode ser transgênico, dando preferência ao orgânico, que é livre de agrotóxicos e de manipulação genética. O milho também tem fibras, que ajuda no bom funcionamento do intestino e no processo de emagrecimento. Diminui a incidência de câncer do colo, ajuda no controle do diabetes e também possui antioxidantes (ômega 3, vitaminas do complexo B, A, cobre, zinco, manganês, magnésio, fósforo e potássio). Ele também protege os olhos por ter carotenóides como luteína e zeaxantina. Daí você pode usar a pipoca, a canjica, a pamonha e o próprio milho verde cozido, só tomando cuidado no manuseio da água que fica ali fervendo.

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Amendoim é rico em cálcio, magnésio, fósforo, ferro, zinco, vitamina E, flavonóides, triptofano, ajuda a melhorar a memória, diminui o estresse e a fome; ajuda a aumentar a massa muscular, no controle do emagrecimento, no funcionamento do intestino e age na prevenção do câncer do colo e no controle do diabetes.

Além desses alimentos, podemos lançar mão de espetinhos de frango ou de boi, sempre bem passados, de caldos verdes (como o de couve que ajuda na prisão de ventre e na anemia).

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Pinhão é uma semente rica em vitaminas A, C, complexo B e também minerais como ferro, cálcio e fibras. É uma ótima fonte de energia, ajuda na prevenção de doenças crônicas, como as cardiovasculares e pode ser assado na brasa ou em pratos, como arroz e couve.

Outra dica é não sair de casa com fome, senão você acaba comendo tudo que vê pela frente e não seleciona os alimentos.

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Nessas ocasiões devemos evitar maionese, ketchup, refrigerantes, alimentos muito açucarados, cachorro quente (um estudo da universidade de Cambridge, na Inglaterra, aponta que a salsicha e outros embutidos diminui o tempo de vida e aumenta a incidência de câncer, principalmente o de colorretal).

Também é preciso evitar as frutas caramelizadas ou cobertas por chocolates, pois elas escondem a condição real do alimento. Para beber, a sugestão é o vinho, melhor opção por ter resveratrol, flavonoides e antioxidantes. Desde que seja de qualidade, tinto seco. Além disso, é preciso ter muito cuidado na manipulação e preparo desses alimentos, além das condições de higiene do local.

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