O autismo é um distúrbio neurológico que atinge milhões de pessoas em todas as regiões do Mundo. A Síndrome de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado são unificados no diagnóstico de Transtornos do Espectro Autista – TEA.
Autismo: como identificar
Os distúrbios são caracterizados como dificuldade de comunicação, interação social, comportamentos repetitivos, e vale lembrar que embora todas as pessoas diagnosticadas enfrentem os problemas; como somos seres únicos, cada pessoa será afetada de forma singular e, portanto, com intensidade diferente de outras pessoas.
Dificuldade de coordenação motora, deficiência intelectual, síndrome de déficit de atenção e hiperatividade, problemas gastrointestinais podem ser associados ao TEA, porém é preciso um parecer médico sobre todas essas questões. Simplesmente criar associações a partir de outros casos não é recomendável.
Autismo: qual a causa
Não existe uma causa única para o autismo. Pesquisas apontam para uma combinação de fatores. Podemos falar em genética e fatores ambientais. A herança genética seria responsável por expressiva fatia, sendo que a outra parte dos casos corresponderia aos fatores ambientais. O aumento da poluição, contaminação por mercúrio e a exposição a substâncias químicas tóxicas.
Também são consideradas as condições durante a gravidez, tais como: medicamentos que a gestante recebe, como os antidepressivos, quadros de infecção, gripes, e ainda obesidade, diabetes e pressão alta. É bem melhor se a gestante não fumar ou pelo menos abster-se de fumar durante a gravidez, enfim; muita pesquisa ainda precisa ser feita.
Autismo: quem tem maiores chances de desenvolver
Os meninos são mais propensos a desenvolver o autismo em comparação com as meninas e também se especula que a idade dos pais é outro fator a ser considerado, quanto maior a idade dos pais, potencialmente mais chances das crianças desenvolverem autismo até os três anos.
Autismo: formas de tratamento
O tratamento do autismo vai englobar ações multidisciplinares, e conforme os avanços da ciência proporcionem mais condições, certamente a qualidade de vida das pessoas portadoras e de todos os que interagem com elas será cada vez melhor. Então, é preciso encarar as dificuldades de forma tranquila e equilibrada, não se consegue nada de satisfatório acreditando que sofrimentos são permanentes e que as melhorias sempre estão distantes.
As pessoas com autismo precisam de tratamento especializado que abarcam diversas áreas, embora o Médico seja o responsável pelo diagnóstico e prescrição de medicamentos, recomendação de dieta e demais procedimentos, outros profissionais estão envolvidos.
Autismo: alimentação ideal e hábitos alimentares
Quanto à dieta e alimentação, algumas recomendações são de grande relevância: Evitar o consumo de alimentos industrializados, com excesso de sal e ou açúcar, com corantes e conservantes, adoçantes e outros aditivos artificiai. Carboidratos processados, frituras e refrigerantes são outros alimentos que devem ser cortados.
O consumo de glúten também não é indicado. O leite e seus derivados, em função de muitos fatores, inclusive da presença da caseína, devem ser evitados.
Os portadores de autismo devem se alimentar com produtos ricos em ômega 3, que é encontrado nos peixes de água salgada; sementes, frutas, legumes e verduras, de preferência orgânicos.
Como os autistas podem apresentar determinadas carências de alguns nutrientes, como o zinco, cálcio e magnésio; exames devem ser realizados para ajudar no ajudar no tratamento.
Precisamos entender que se o organismo não estiver bem nutrido e forte, as demais ações que envolvem outros profissionais, como as terapias, enfrentarão maiores dificuldades.