A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética, que acarreta uma série de consequências no organismo das pessoas. Na época do descobrimento foi considerada uma doença, mas hoje já se sabe que é uma ocorrência genética e não uma doença. A denominação foi dada por conta dos trabalhos do médico britânico John Langdon Down, que descreveu a Síndrome em 1866.
Tratamentos, acompanhamento especializado constante e outros cuidados podem melhorar a qualidade de vida das pessoas que convivem com a ocorrência. Família, escola, empresas e outras entidades também devem contribuir para a inserção e plena realização destas pessoas.
As crianças com Down nascem com hipotonia, o que pode ocasionar constipação intestinal crônica, pois o tecido muscular do intestino grosso não realiza os movimentos peristálticos com a força que seria suficiente para expelir normalmente as fezes. E, também, podem consumir menos energia e assim apresentar tendência à obesidade.
Um dos pontos que devem ser observados é a alimentação. Fator importante em todas as fases do desenvolvimento humano e que potencialmente auxilia na obtenção de um substancial ganho de qualidade de vida.
Inicialmente é preciso lembrar que todas as crianças necessitam do aleitamento materno, primordial até os seis primeiros meses de vida, e indicado até os dois anos. O ato do aleitamento promove para a criança a condição de exercitar e fortalecer os músculos da mandíbula e da boca. Estreita os vínculos afetivos entre a mãe e a criança.
A introdução de alimentos pastosos e sólidos precisa ser feita levando-se em consideração a condição de desenvolvimento de cada criança, mas, de forma geral, devem ser evitados açúcares, alimentos ultra processados, refrigerantes, sucos prontos, produtos light e diet, embutidos, defumados e outros alimentos com corantes e aditivos químicos.
Uma dieta composta de verduras, legumes e frutas, carnes magras, peixes de água salgada, azeite de oliva extra virgem e sementes, colabora com o desenvolvimento saudável e a prevenção de uma série de doenças.
O acompanhamento e tratamento devem ser feitos por equipe multidisciplinar, que envolve fisioterapia, fonoaudiologia e nutrologia. Já o apoio constante, atenção, afeto e carinho são outros fatores indispensáveis.