Quase todo mundo vai ter dor lombar em algum momento de sua vida. Ela pode afetar qualquer pessoa independente da idade, segundo um estudo feito pelo periódico The Lancet, o numero de pessoas com a doença aumentou em 54% desde 1990. A pesquisa reuniu 33 autores internacionais, mostrou que agora ela á a principal causa de incapacidade em todo o mundo.
A Lombalgia, popularmente conhecida como dor lombar, dor nas costas ou dor na coluna, é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o principal problema de saúde funcional nos países ocidentais industrializados. Estima-se que 15% a 20% dos adultos têm dores nas costas durante um único ano e 50% a 80% experimentou pelo menos um episódio de dor nas costas durante toda a vida. A Lombalgia não diferencia idade e atinge desde adolescentes a idosos, e é uma das principais causas da deficiência na população ativa adulta e uma das principais causas de faltas ao trabalho, elevando o índice de absenteísmos.
A maioria das pessoas com novos episódios de dor lombar se recuperaram rapidamente, no entanto, a recorrência é comum e em alguns caos se torna persistente e incapacitante. Somente 5 % das pessoas que sofrem procuram ajuda especializada, Tratada muitas vezes de forma desleixada, a lombalgia tem que ser tratada como um sintoma, não uma doença.
Cerca de 90% dos reumatologistas brasileiros recomendam a essas pessoas o repouso, o número de cirurgias é abusivo e desnecessário, uma vez que nem sabemos qual a causa do problema. Segundo o estudo, no período de 1995 a 2014, o custo de cirurgias espinais aumentou 540%.
No Brasil, a lombalgia atinge 13% da população, segundo o PNAD (Programa Nacional de Amostra por Domicílios), a dor na lombar é a segunda condição de saúde mais recorrente no país, ficando atrás apenas de hipertensão arterial
A dor lombar, ou lombalgia, é uma condição complexa com vários contribuintes, como: fatores psicológicos, sociais, biofísicos e comorbidades. Fatores de estilo de vida, tais como o tabagismo, a obesidade, e os baixos níveis de atividade física, também estão associados com a ocorrência de episódios de dor lombar.