Hoje é comemorado o Dia Internacional da Mulher, mas como será que anda a saúde delas? Dados do IBGE, coletados entre os anos de 2005 e 2015, revelam que a mulher trabalha cada vez mais que o homem. Ao todo, a jornada das mulheres é de 55,1 horas por semana, contra 50,5 horas deles.
Com tantas funções, o check-up anual, muitas das vezes é adiado por elas, e com isso perde-se a oportunidade de se fazer a prevenção ou um diagnóstico precoce de muitas patologias como câncer ou diabetes.
Além da dupla jornada de trabalho, a mulher, por uma série de condições sociais e culturais assume a responsabilidade de cuidar de tudo o que está relacionado ao cotidiano da vida familiar. O problema é que, na maioria dos casos, ela esquece da própria saúde. Acredita que está perdendo tempo e deixa de fazer uma atividade física regular, negligencia a própria alimentação, pensando que não vai adoecer e acaba adiando a visita ao médico.
O ideal é fazer uma visita regular ao médico e ficar atenta aos exames, mesmo que não apresente alterações aparentes. Geralmente, os problemas não apresentam sintomas e o incômodo só surge quando o estágio da doença está avançado.
A partir dos 40 anos, além da avaliação da história familiar e do exame físico com verificação da pressão arterial e do peso corporal, para melhorar a lista do check-up, deve-se incluir exames de sangue de rotina como hemograma completo, glicose, insulina, lipidograma, homocisteína, ácido úrico, TGO, TGP, GGT, PCR, dosagem hormonal, teste ergométrico, densitometria óssea, citologia oncótica cervical (Papanicolau), e quando possível, exames específicos para avaliar alguma hipersensibilidade alimentar.
Sabemos que é difícil manter dupla jornada, mas o ideal é que, pelo menos três vezes por semana, a mulher consiga realizar algum tipo de atividade física para garantir uma vida saudável.