Começamos a falar sobre a carne. Agora vamos dar continuidade ao assunto.
Inicialmente precisamos ter em mente que para o consumidor final é muito difícil ter acesso completo ao ciclo produtivo da carne. As condições de criação, a aplicação de produtos como hormônios, antibióticos etc., enfim o manejo do rebanho está fora do alcance do público em geral. Para tanto temos o Governo em suas diversas esferas e níveis que se encarrega de garantir as melhores condições do produto até o ponto-de-venda. Deve existir um sentimento de confiança no sistema. E já no ponto-de-venda, o consumidor deve verificar uma série de itens, conforme já relatamos.
Vamos abordar basicamente as carnes de aves, peixes, suína e bovina. De forma geral tratamos como carnes branca e vermelha. Lembrete: É bom evitar o consumo de embutidos e carnes altamente processadas, de qualquer origem.
Os nutrientes variam para cada tipo de carne, e isso vale também para a proteína. Como está na moda falar em “proteína animal”, é preciso saber que a quantidade de proteína encontrada nas carnes também é variável. E que não existe equivalência, ou seja, uma porção de 100 gramas de carne bovina não se equipara em nutrientes à mesma porção de carne de ave.
O consumo de carne é importante para a manutenção da nossa saúde. Então é necessário um diagnóstico para averiguar em detalhes a nossa situação atual, descobrir possíveis lacunas e deficiências de nutrientes; estabelecer relações com o estilo de vida, prática de exercícios e o desejo de algum objetivo mais específico, como o ganho de massa muscular. Com todas essas informações, você e o Médico Nutrologo vão estabelecer uma série de condutas para o bom funcionamento do organismo e o alcance dos objetivos.
Pessoas em tratamento de enfermidades e outras questões como a retenção de ferro precisam ser consideradas. Portanto não é interessante ter uma recomendação geral para o consumo de carne.
Continuaremos a falar sobre o assunto, abordaremos os nutrientes e os benefícios.