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Conselho Nacional de Saúde recomenda a ozonioterapia como tratamento complementar no combate a COVID-19

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No último dia 22, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou e recomendou ao Ministério da Saúde, conselhos estaduais e municipais de Saúde e do Distrito Federal a inclusão e divulgação de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) como assistência ao tratamento de combate a COVID-19. Uma das práticas citadas é a ozonioterapia.
A ozonioterapia é uma oxigenoterapia que utiliza ozônio medicinal, uma mistura dos gases de ozônio e oxigênio. Praticada há anos, ela foi descoberta em 1840 pelo pesquisador alemão Christian Friedrich Schoenbein e desde o século XIX começou a ser usada para curar feridas. Durante a Primeira Guerra Mundial foi muito utilizada para tratar feridas nos soldados, revertendo casos de gangrena e evitando amputação.
A ozoniterapia tem ação antioxidante, anti-inflamatória, analgésica e germicida, combate fungos, bactérias e vírus. Além disso, ela estimula o sistema imunológico e aumenta a oxigenação sanguínea. E em tempos de coronavírus é importante cuidar da imunidade, pois ela é a responsável por impedir que agentes invasores, como o vírus propagador da doença, ataque o organismo.
Estudos realizados em hospitais que estão utilizando a ozonioterapia como tratamento completar nos pacientes com COVID-19, apresentaram resultados excelentes! Os infectados em estado grave e muito grave obtiveram uma melhora rápida e decisiva no tratamento. Algumas observações clínicas que foram feitas nesses estudos demonstraram inúmeros benefícios no uso do ozônio, como melhora no estado geral de saúde, diminuição da carga viral, normalização da temperatura corporal, da frequência cardíaca e da função renal, redução de marcadores inflamatórios e da incidência de pneumonia em pacientes conectados em ventilação mecânica.
Esses resultados foram possíveis devido à ampla área de atuação do ozônio. Por se tratar de um gás natural, ele é rapidamente absorvido nos tecidos, células e órgãos, aumentando o fluxo de ar nos pulmões e tratando possíveis disfunções do corpo.
De acordo com recomendações dos países que utilizam a ozonioterapia como tratamento complementar à COVID-19, é importante começar o tratamento no início da doença para que o ozônio atue de forma preventiva, evite possíveis complicações na saúde e diminua a hospitalização dos pacientes.
A ozonioterapia atua ainda no tratamento complementar de outras doenças, como a tuberculose, diabetes, osteomielite, lesões de ombro, hérnia de disco, feridas, queimaduras, inflamações intestinais, problemas circulatórios, autismo e auxilia no aumento do desempenho de atletas. Amplamente utilizada na Alemanha, Portugal, Espanha, Itália, Rússia, Cuba, China, Grécia, Turquia, Polônia e vários estados dos Estados Unidos, a terapia se mostra uma alternativa que pode beneficiar o paciente.

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