Recentemente, um estudo da Universidades de Melbourne e Deakin, na Austrália, mostrou que crianças sedentárias apresentam maior propensão a desenvolver osteoporose (diminuição de massa óssea) e sarcopenia (perda de massa muscular) em fase adulta.
A pesquisa foi feita durante uma década com 500 crianças entre 10 e 13 anos e indicou que atividades de alto impacto, principalmente com movimentos em várias direções como vôlei, handebol, ginástica, futebol, basquete, escalar, pular corda ou elástico, ajudam no fortalecimento dos ossos.
A osteoporose é quatro vezes mais frequente em mulheres do que em homens, devido à queda hormonal após a menopausa. Pode ser secundária a diversas doenças (renal, tireoidiana, hepática, hematológica, diabetes e doença celíaca), medicamentosa (corticoides, hormônios tireoidiana, lítio, antiepilépticos e anticoncepcional), e atualmente tem se tornado muito comum em pacientes pós cirurgia bariátrica.
É uma doença que acomete, principalmente, os ossos do pulso, coluna, quadril e fêmur. E, os principais fatores de risco são menopausa, envelhecimento, hereditariedade, imobilização prolongada, baixo peso, abuso de álcool, drogas e tabagismo. Uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens desenvolvem osteoporose no mundo.
Contudo, alguns cuidados com a alimentação, evitando refrigerantes, utilizando alimentos ricos em cálcio, vegetais verde-escuros, peixes gordos, oleaginosas, azeite e cereais integrais, além de sol diário, são medidas fundamentais para prevenção e tratamento da doença.