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É preciso controlar a alimentação durante a gravidez

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Cuidar da alimentação é um ato que devemos ter durante a vida toda, mas na gravidez a atenção deve ser redobrada. A má alimentação neste período pode causar problemas na vida adulta do bebê, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas.
Um estudo da Universidade de Missouri, nos EUA, aponta que a má alimentação durante este período eleva as alterações genéticas da criança.

Além dessa pesquisa, o livro “Os seis meses que podem mudar o mundo”, lançado em 2017, pelo médico francês Pierre Dukan, também destaca os perigos para o feto com o consumo excessivo de açúcares na gravidez.

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Importante ressaltar que entre o terceiro e o quinto mês, ocorre a formação do pâncreas (responsável pela secreção de insulina – que desencadeia doenças como o diabetes). Então, se a mãe consome muito açúcar neste momento em que o pâncreas está mais vulnerável, pode aumentar a produção de insulina. Com isso, ela desenvolve diabetes gestacional e a criança diabetes Tipo 2 (de adulto). Fora isso, pode ocorrer um parto prematuro e a criança nascer com baixo peso, além de ter um déficit de crescimento e baixa imunidade.

Alimentos

A maioria dos alimentos hoje é industrializado, ou seja, contém açúcar na composição, mesmo que o sabor final seja salgado. Como exemplo, podemos citar o peito de peru defumado, macarrão instantâneo, sopas e pães industrializados, molhos de tomate, ketchup, mostarda e caldo de carne ou de galinha.

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Um estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine mostrou que as mães que consumiam alimentos mais açucarados na gestação tinham filhos com problema de memória, redução das habilidades verbais, motoras e uma diminuição da inteligência verbal. Por isso, a dieta saudável e equilibrada contribui, entre outras coisas, para o desenvolvimento neurológico e cognitivo da criança.

Se a dieta for descontrolada, a mãe também pode favorecer o aparecimento de diabetes, obesidade, estrias e celulites, náuseas, cansaço, edema, anemia e prisão de ventre. Portanto, a dica é:

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– não comer para dois;

– a partir do segundo semestre, aumentar 200 calorias por dia;

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– tomar sol (vitamina D) para prevenir a morte prematura, baixo peso, baixa imunidade, além de favorecer o aparecimento de doenças crônicas;

– tomar água, que é o alimento mais importante que existe. O consumo diário e correto vai evitar a prisão de ventre, melhorar a circulação de sangue no útero, na placenta, diminuir náuseas e aumentar a produção do líquido amniótico;

– a alimentação deve ser rica em cereais integrais, frutas, legumes, verduras, gengibre, ômega 3, ácido fólico, ferro, vitaminas A, B6, C e zinco;

-evitar alimentos diet e light;

– não usar adoçantes;

– não tomar refrigerantes, bebidas alcoólicas, gaseificadas e com cafeína;

– evitar ovo cru, carne mal passada, frituras, alimentos processados e lavar bem os alimentos.

O que a mãe come durante a gravidez pode impactar a expressão genética no bebe, originando doenças na fase adulta. Todo cuidado é pouco.

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