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Vinho Tinto pode ser um aliado da saúde mental

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Vinho é saúde!!!!

O hábito de tomar vinho com moderação pode ajudar a proteger o coração. Eis uma máxima já bastante conhecida dos apreciadores da bebida divina. Quem nunca ouviu o saudável conselho de sorver uma taça no jantar? A boa nova é que os ganhos podem ir além do sistema cardiovascular. Variados estudos de importantes universidades mundo afora têm indicado que a saúde mental também pode ser beneficiada pelo consumo diário de uma taça de vinho tinto.

Resveratrol e a saúde mental

Apontado como a responsável pelos benefícios cardíacos, o Resveratrol agora também desponta como potencial benfeitor do cérebro dos consumidores de vinho. Segundo pesquisas de duas universidades – Buffalo, nos Estados Unidos, e Xuzhou, na China -, essa substância, constante de forma natural no vinho tinto, pode controlar a presença da enzima PDE4, produzida pelo hormônio do estresse no corpo humano.

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Esses estudos trabalham com a hipótese, ainda a ser confirmada, de que as propriedades antidepressivas e ansiolíticas do Resveratrol são capazes de agir positivamente no cérebro de quem ingere vinho tinto regularmente, reduzindo as cargas emocionais negativas.

Resveratrol presente no vinho age positivamente no cérebro

Outros benefícios 

Nos anos 90, pesquisas começaram a ser desenvolvidas no sentido de demonstrar eventuais ganhos de saúde com o consumo moderado de vinho. Um estudo da Universidade de Bourdeaux, por exemplo, associou a diminuição da possibilidade de se desenvolver a Doença de Alzheimer a esse delicioso hábito.

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A partir de então, outras equipes de cientistas em diferentes universidades pelo mundo passaram a estudar o assunto, especialmente a atuação do Resveratrol. E as descobertas têm sido mais animadoras ainda.

Quando o cérebro é exigido

Há trabalhos que indicam até mesmo uma melhoria na atividade cerebral dos degustadores de vinho. Os ganhos seriam decorrentes da ativação de sensações e memória. Uma boa notícia para os enófilos!

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Foi isso que sugeriu um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, em 2017. O médico Gordon Shepherd, que conduziu a pesquisa, escreveu um livro extenso sobre os benefícios do vinho para o cérebro: “Neuroenology: How The Brain Creates the Taste of Wine” (em tradução livre: “Neuroenologia: como o cérebro cria os sabores do vinho”).

A tese de cientista é que a atividade de degustar um vinho requer mais do cérebro se comparado a atividades tidas como instigadoras da mente, como solucionar complexos problemas matemáticos e ouvir música. Isso porque a degustação envolve diversos sentidos – aroma, paladar e visão.

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“O sabor não está no vinho, ele é criado pelo cérebro de quem o consome em processo que implica o movimento do vinho através da boca e do ar infundido pelo álcool através do nariz. Isso faz com que o cérebro formule o sabor. A parte mais importante da ativação cerebral ocorre no momento em que inspiramos o ar infundido com o ar que cheiramos”, explicou Shepherd em entrevista ao jornal inglês Daily Mail.

Além do prazer que proporciona, o vinho é cada vez mais visto como um parceiro da saúde. Vamos brindar!
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