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Quando o doutor é gente de casa

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Foto: Gal Oliveira

Por um período que não sabe dizer, ele tomou diariamente um comprimido de atenolol 50 miligramas, remédio popularmente conhecido para o controle da pressão arterial. O nome da medicação ele não esquece e nem a dosagem, mas é incapaz de se lembrar do nome do médico que o prescreveu. E mais grave, não sabe falar com certeza porque precisava do medicamento, uma vez que não é hipertenso. Casos como o do autônomo Francisco, como prefere ser identificado, não são raros em um modelo de atenção à saúde que está pedindo socorro, por não considerar a integralidade do indivíduo, a continuidade do cuidado e por demandar recursos financeiros que sempre serão insuficientes para mantê-lo.

Ciente da necessidade de oferecer uma opção diferente que não apenas corrija comportamentos equivocados e arraigados como o de Francisco, mas incorpore um novo modelo sustentável de atenção à saúde, ao criar vínculos duradouros entre médico e paciente, a Unimed Juiz de Fora lançou, no início deste ano, o Unimed Pleno, destinado a obtenção de novos clientes empresariais e como estratégia de retenção de antigos. E para mostrar que santo de casa também faz milagre, incluiu seus mais de 300 funcionários, bem como seus dependentes, na carteira do novo produto que promete ser o carro-chefe da cooperativa pela receptividade já encontrada nestes primeiros meses de venda e com projeção de crescimento de 5% ao ano.

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A médica cooperada Ana Manuella se sente realizada ao exercer a medicina plenamente. (Foto: Gal Oliveira)

“O Unimed Pleno é umdos nossos produtos mais importantes. Temos que dar o exemplo”, explica a diretora de Provimento de Saúde da cooperativa, Nathércia Abrão. “Ele trabalha com a premissa da continuidade, da longitudinalidade do cuidado, do acesso fácil aos médicos e à equipe multidisciplinar, além de uma série de outras vantagens. No Pleno, o paciente tem um médico cooperado para chamar de seu, que sabe de sua história e da história de sua família, dos seus hábitos de vida e da rotina. É um resgate da medicina”, acrescenta. “A operadora que não atentar para a Atenção Integral à Saúde não sobreviverá. Não podemos mais ficar calcados no modelo em que o paciente escolhe a doença que quer ter. Como não há continuidade no cuidado, ele se perde e nem sabe dizer o nome do médico que o atendeu”.

Com uma equipe multidisciplinar que inclui médico de família, clínico, pediatra e ginecologista, enfermeiro e técnico de enfermagem, o Unimed Pleno é um ambulatório de atenção integral que atua desde a prevenção de doenças até a reabilitação, passando pelo diagnóstico e pela assistência. “A família atendida pelo Pleno tem um médico de referência”, explica a gestora do Espaço Viver Bem, Juliana Albuquerque. Quando necessário, esse médico de referência encaminha o paciente para um colega especialista, à escolha do cliente. “Neste processo, o especialista consegue, de fato, exercer sua especialidade, ao responder a dúvida da equipe do Pleno, porque o paciente chega para a consulta com as questões básicas de saúde já identificadas”, acrescenta Juliana. Por isso, a parceria com o médico especialista é fundamental, porque os cuidados são complementares.

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Parceria com o médico especialista

“Quando eu te conheço bem, consigo cuidar muito melhor de você”. Assim a médica cooperada formada em Medicina de Família e Comunidade, Ana Manuella Costa Alves de Oliveira, resume seu trabalho no ambulatório do Unimed Pleno, localizado na Rua Francisco Brandi. Realizada, ela acredita que o exercício da profissão fica muito mais facilitado quando se estabelece um vínculo duradouro e de confiança com o paciente, tendo a boa comunicação como fator fundamental. “A consulta fica muito mais prazerosa, porque a gente consegue na conversa e no exame físico resolver muita coisa”.

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Ana Manuella sabe que para construir uma relação de confiança é preciso tempo e, por isso, entende perfeitamente a resistência inicial que qualquer mudança ou novidade provoca nas pessoas. “Porém, quando o paciente se permite experimentar, quando percebe que terá um cuidado individualizado, ele se abre e tudo flui com muita naturalidade”, conta a cooperada, ao observar que sempre vai precisar do médico especialista.

“Vamos trabalhar em equipe. O especialista vê o problema pontual, me informa sobre o diagnóstico e o tratamento que irá adotar, e eu sigo no cuidado integral deste paciente”. Para mostrar que está apostando todas as suas fichas na introdução deste novo modelo de atenção, a Unimed Juiz de Fora estuda aumentar a remuneração do médico especialista que atender os clientes referenciados do Unimed Pleno. Uma forma de reconhecer quem valoriza a saúde integral, inclusive da própria cooperativa.

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