Site icon Tribuna de Minas

Inhotim: o casamento perfeito entre arte e natureza

Inhotim: o casamento perfeito entre arte e natureza

Inhotim: o casamento perfeito entre arte e natureza. Créditos: Adriano Castro

PUBLICIDADE

Se você ainda não visitou o Inhotim, pelo menos o nome deve lhe ser familiar, e com toda razão. Estamos falando de um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo: 140 hectares de exposições a céu aberto e galerias que fazem do espaço o lugar perfeito para famílias, casais e, diríamos mais, para todo tipo de turista.

Mas por que todo tipo de turista? Bom, galerias de arte ou atrações do tipo não são nossa preferência quando visitamos um destino. Para falar a verdade quase sempre as deixamos de lado. O Inhotim, entretanto, já estava em nossos planos mesmo antes de nos conhecermos, principalmente pelo que já tínhamos ouvido de quem já conhecia. Foi lá que fizemos nossa primeira viagem juntos e ambos concordamos que ele superou, e muito, as nossas expectativas.

PUBLICIDADE

O que fazer no Inhotim?

Pra começar, caminhar pelo espaço com o mapa de galerias, exposições, obras de arte e todas as suas atrações já vale a visita. Bastava andar alguns metros para que começássemos a tirar foto de tudo, porque tudo por lá é simplesmente fotogênico! A vegetação, o lago, os objetos espalhados pelo gramado que fazem parte das exposições… tudo!

Troca-troca, fuscas coloridos no Inhotim. Créditos: Adriano Castro

A propósito, lá nasceu nossa primeira foto feita para o blog!

PUBLICIDADE
Viajei Bonito no Inhotim. Créditos: Viajei Bonito

Além das obras de arte que ficam expostas a céu aberto, foram criadas inúmeras instalações onde você entra sem hora pra sair: salões escuros que atiçam a audição, cenários que lhe remetem a outros mundos, quadros, peças que fazem uso de leis da física para proporcionar fenômenos que nem sabíamos ser possíveis, labirintos, e tudo quanto é tipo de coisa que prende quase 100% de sua atenção. Tentar transmitir as sensações que tínhamos a cada atração no Inhotim em palavras é complicado.

Pra você ter uma ideia, vamos falar rapidamente de uma das atrações que mais nos chamou a atenção, o Sonic Pavilion. Imagine um pavilhão circular de vidro no alto de um morro. Você entra, procura um lugar para se sentar e de repente começa a ouvir sons que chegam a tremer o ambiente. A princípio é difícil identificar o que são. Terremotos, explosões, de onde vêm esses sons? São sons da terra, e ao vivo! A 200 metros de profundidade se encontram microfones que captam o som da terra e transmitem para um sistema de equalização e amplificação. Soa tão bem quanto música. É pra deitar, fechar os olhos, meditar, relaxar e aproveitar.

PUBLICIDADE
Sonic Pavilion, lugar pra ouvir o som da Terra no Instituto Inhotim. Créditos: Gisele Rocha

Ainda sobre sons, não dá para passar pelo Inhotim sem conferir a instalação Forty Part Motet, na qual podemos ouvir o coral da catedral de Salisbury cantando uma canção medieval. A graça dessa obra está no fato de podermos ouvir cada voz isoladamente, à medida em que vamos nos aproximando das caixas de som enfileiradas no salão. Dá pra passar a tarde toda ali sem se entediar.

Outra galeria que prendeu a nossa atenção foi Desvio para o vermelho, do artista carioca Cildo Mereireles, composta por três ambientes. No primeiro espaço, chamado de Impregnação, temos uma sala com inúmeros objetos vermelhos. A cor está por todas as partes, no tapete, na lamparina, nos aparelhos eletrônicos, nos móveis e até na moldura do espelho. No segundo ambiente, denominado Entorno, vemos uma garrafa caída no chão, de onde entorna uma tinta vermelha. Já no terceiro ambiente, o Desvio, ficamos atônitos diante de uma pia branca que parecia jorrar sangue.

PUBLICIDADE

O que você precisa saber antes de ir ao Inhotim

Para encerrar esse breve resumo do que é o Inhotim, seguem algumas recomendações com base no que pudemos observar nas duas vezes em que estivemos lá.

Pegue o mapa na portaria antes de começar o passeio, assim fica mais fácil se guiar dentro do Inhotim. Créditos: Gisele Rocha

Quantos dias reservar para o Inhotim?

Por mais que muita gente visite o parque nos finais de semana, recomendamos que você separe três dias para o passeio, preferencialmente durante a semana. Assim você consegue apreciar as obras de arte com menos tumulto, pode interagir com as peças e até tirar fotos sem um aglomerado de pessoas ao fundo.

Como ir de Juiz de Fora a Brumadinho

De carro:

Inhotim fica em Brumadinho, a 65 km de Belo Horizonte e a 270 km de Juiz de Fora. Caso você esteja indo no sentido Rio x BH da BR-040, tome bastante cuidado no trecho que sai pra Brumadinho. Você poderá querer parar no acostamento para cruzar a rodovia mas lembre-se que esse trecho é extremamente perigoso, por isso opte por fazer o retorno que fica a 2 km da entrada.

De ônibus:

Atualmente não existe nenhuma linha que faça o percurso direto entre Juiz de Fora e Brumadinho. É necessário pegar um ônibus até Belo Horizonte e de lá pegar outra condução que vai até o estacionamento do Inhotim. A viagem entre a capital e o museu dura aproximadamente 1h45.

O que você está achando dos nossos primeiros artigos na Tribuna de Minas? Por enquanto falamos apenas de Minas Gerais, então se você quer ler mais sobre outros estados e países, deixe seu comentário abaixo ou leia sobre uma infinidade de destinos em nosso blog.

Até semana que vem!

Exit mobile version