Site icon Tribuna de Minas

Vale a pena contratar Daniel Alves?

PUBLICIDADE

Lembro-me exatamente de quando Daniel Alves assinou com o São Paulo. No grupo de WhatsApp da Tribuna chegou uma mensagem de que deveríamos tentar, já quase no fechamento da edição, inserir o acerto entre ele e o Tricolor Paulista. Badalado na Europa e na seleção brasileira, a contratação certamente foi um dos assuntos mais lidos nas páginas de esporte no dia seguinte.

Agora, o lateral-direito vive fase bem diferente. Sem receber, rompeu com a equipe de Hernán Crespo e está livre no mercado. A pouco menos de 48 horas para o encerramento da janela do futebol brasileiro, segue na expectativa por um desenrolar que lhe permita continuar no país. Diante das poucas possibilidades por aqui, não descarta também ir para algum clube emergente até que as transferências europeias abram novamente.

PUBLICIDADE

No modelo capitalista em que vivemos, pergunto-me – e indago a você também, leitor(a): seria válido permanecer em um posto de trabalho sem receber? Eu aceitaria isso? Você se submeteria a tal situação?

A diferença, no entanto, é de que, além da discrepância entre nosso salário de reles mortais e o de um jogador de futebol do cacique de Dani Alves, há toda uma paixão envolvida. Encerrar sua passagem pelo time do Morumbi por questões que envolvem dinheiro, para quem já tem muita grana no bolso, não pegou bem diante da opinião pública – algo que nós, anônimos, não vivenciamos no dia a dia e não sabemos dimensionar muito bem.

PUBLICIDADE

Algumas pesquisas indicam rejeição dos torcedores quanto a uma contratação do atleta por seus clubes, outras o contrário. Aos 38 anos e com alto salário, é difícil apostar se o jogador ainda consegue se reinventar ou, ao menos, gerar receita a partir da sua imagem multicampeã.

Valeria a pena tentar contratá-lo?

PUBLICIDADE
Exit mobile version