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O que aprendi com a Meia Maratona de JF

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Completar uma meia maratona abaixo de 2 horas. Há alguns meses, essa foi uma meta que me passou pela cabeça, após eu voltar à prática de atividades físicas depois de um processo de mudança de endereço que me deixou sedentária por alguns meses. Quando parecia que 2019 poderia começar com foco total nesta tentativa, vivi o maior baque da vida: a perda do meu pai – que também estava se aventurando no mundo das corridas – no dia do meu aniversário, passados 3 dias do Ano Novo.

Mas eis que o esporte tem a capacidade de nos transformar. No último domingo, na Meia Maratona de Juiz de Fora, cruzei a linha de chegada em 1h53min46s. Um tempo dentro da meta. Na verdade, bem abaixo dela. Longe de ser excepcional, mas que reflete muito mais do que passadas rápidas durante os 21km do trajeto.

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O segredo? Como toda modalidade esportiva pede, seja para profissionais, amadores ou entusiastas – como eu me defino: dedicação, comprometimento e muito treino. Durante os cerca de 60 dias de preparação, tive a oportunidade de acompanhar in loco treinos de alguns nomes que JF e região tem de melhor no atletismo, como Amanda Oliveira, Aline Barbosa, Zirlene Santos, Eberth Silvério. E enxergar justamente alguns desses “segredos” que os fazem campeões. A partir de uma experiência esportiva, chegaram exemplos e lições que ressignificaram a Juliana que corre, a Juliana que às vezes se aventura em pautas do esporte e a Juliana que, como tantos outros amadores, tenta usar a corrida como uma válvula de escape para as tristezas. Tudo que aprendi, para correr melhor e para viver melhor, não cabe nesta coluna.

Depois de todos os treinos e de uma pequena imersão no mundo dos fundistas, o respeito por eles só aumenta. E a minha opinião de que o esporte transforma, idem. Aos atletas e ao esporte, a minha mais sincera gratidão.

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