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Nem para ver o Messi

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“Nem para ver o Messi eu iria em um estádio a essa altura do campeonato”. Essa foi uma das frases que troquei com o amigo Bruno Kaehler na semana passada, durante nossos tradicionais bate-papos de trabalho. Falávamos da grave situação de casos de Covid-19 no Brasil, cujo cenário atual obrigou federações a pausarem alguns torneios, como o Campeonato Mineiro de futebol.

“Pra ver o Messi eu talvez arriscaria”, respondeu Bruno. “Ayrton Senna. Bolt. Phelps”, foi elencando ele. E dali viajamos momentaneamente a um mundo hipotético imaginando estarmos diante dos astros do esporte mundial. Na minha lista entrou Guga, Djokovic, Zico e até Paul Tergat, o lendário corredor da São Silvestre.

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“Fazer uma Olimpíada, juntando os melhores de todos os tempos. E chamar a galera para ir, no meio da pandemia. Imagina?”, delirei. “Deus me livre”, me condenou Bruno. “Mas quem me dera”, retruquei. Sanidade e loucura naquele vai e volta de mensagem pelo WhatsApp.

Os afazeres do jornal nos puxaram novamente à realidade e encerramos ali nosso devaneio. Mas a ideia ficou martelando na minha cabeça. “Quem mais eu gostaria de acompanhar in loco? Para qual evento, se pudesse, me teletransportaria”?

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Óbvio que, medrosa como sou e estou, pensar em aglomerações neste momento – na verdade, multidão nunca foi meu forte – é um ato insano. Nem se fosse Messi, nos áureos tempos de Barcelona, com tudo pago, creio que eu iria. Não em plena pandemia.

Para eu e Bruno, que virava e mexia, nos esbarrávamos também fora da redação, em algum programa esportivo na cidade, a abstinência tem sido puxada. Creio que, na verdade, não seja só com nós dois.

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E assim, nessa loucura, vamos vivendo. Misturando sonho e realidade.

Pelo Messi você iria?

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