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Que o Tupi saia na frente

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Antes de torcer pelo sucesso do Tupi, Tupynambás, JF Vôlei, JF Imperadores e outras equipes da cidade, se aliadas da transparência e de uma gestão profissional, vibro com cada vitória de um juiz-forano no esporte. Tenho prazer em divulgar histórias de atletas que se superam em meio às dificuldades estruturais e financeiras ainda presentes aqui. Os profissionais nascidos e/ou formados em Juiz de Fora precisam suar nos treinos e fora deles, na busca por patrocínios e apoio para fortalecer ou seguir com seus sonhos no caminho do desporto.

Assim acontece também com treinadores. Infelizmente é comum que pessoas da cidade envolvidas com o futebol relatem que, após adquirirem conhecimento teórico durante e após a formação profissional, praticamente pagam para trabalhar no início de carreira, afim de bagagem prática, contato com jogadores, bastidores de equipes e a vida real, de fato.

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O mais raro, contudo, é a oportunidade de protagonismo. O recebimento de confiança. Independente dos moldes, Wesley Assis é um exemplo de profissional estudioso que aplicou seu conhecimento no sub-20 carijó e, com a aceitação e o comprometimento dos atletas, fez história no clube. Dos exemplos menos recentes, mas ainda frescos na memória dos torcedores juiz-foranos, há Felipe Surian, Wellington Fajardo (este nascido em Leopoldina, mas que se considera um juiz-forano e teve início no Galo Carijó), Léo Condé..

E é justamente essa a aposta do Tupi. O novo técnico do clube, Alex Nascif, já passou por dez times profissionais, mas terá no Carijó sua primeira chance como treinador principal. Depois de cursar a Licença A da CBF e se capacitar como poucos do estado, ele parece ter agarrado com unhas e dentes o espaço aberto por seu time do coração. E é justamente do currículo do juiz-forano – com especializações em Futebol pela UFV e Treinamento Desportivo na UFJF, além de estágio na Roma, Itália -, que desperta a minha maior curiosidade: o nível de organização tática do time.

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As partidas do Módulo 2 serão transmitidas, conforme a FMF, pela plataforma on-line My Cujoo, e não deixarei de assistir um jogo por esta expectativa de uma equipe alvinegra estruturada em campo. E como aconteceu com o Tupi sub-20 no Mineiro e na Copinha, um time que tenha um norte coletivamente, que saiba o que fazer com e sem a bola, já larga na frente dos adversários. Claro que entendo uma descrença do torcedor, cansado de campanhas sofríveis nos últimos anos e da falta de transparência dos últimos mandatos.

Mas de Nascif, pelas entrevistas, currículo e pelo que conheço e recebi de informações, não espero menos que uma equipe inteligente e competitiva pela força coletiva. Se isso ocorrer, o Tupi já terá saído na frente dos adversários.

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