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Troca de comando

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A confirmação da saída de Renato Gaúcho do comando técnico do Grêmio, nesta quinta-feira, mostra que o auge só é permanente como meta no horizonte. Renato era o mais longevo entre os treinadores das principais equipes do futebol brasileiro.

Ele estava no comando do clube gaúcho desde setembro de 2016. De lá para cá, colecionou títulos como a Copa do Brasil de 2016; a Libertadores de 2017; a Recopa Sul-Americana de 2018; e três campeonatos estaduais entre 2018 e 2020.

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Tais ápices, todavia, não impediram que agora, no início da temporada de 2021, o técnico vivesse o seu ocaso no clube com o qual tem relações históricas.

O que acontece hoje com o treinador é, de certa forma, uma mimese da vida qualquer um. Todos temos nossos altos e baixos e colecionamos algumas vitórias e um sem número de derrotas.

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No atual momento, nós, simples mortais, amealhamos reveses maiores que aquele que eliminou o Imortal gaúcho da atual edição da Copa Libertadores da América, na última quarta-feira. Como sociedade, perdemos diariamente.

Perdemos dias. Perdemos um ano inteiro e mais. Perdemos o convívio com aqueles que mais gostamos. Perdemos vidas. Perdemos, em boa parte, o contato com a realidade ao viver em um país em que o comando central nega a gravidade do atual momento.

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A despeito disso, o auge deve seguir permanentemente como meta no horizonte. Como é dito dos bons esportistas, precisamos aprender com toda sorte – em seu sentido funesto – de derrotas. É preciso estar sempre preparado, pois as vitórias e dias melhores virão.

Eles chegarão primeiro para Renato Gaúcho, que deve estar empregado por centenas de milhares de reais muito em breve. Ele vive em um mundo muito diferente do nosso, que continuaremos amargando reveses no futuro mais próximo até que a má fase cesse, de fato.

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Contudo, toda partida acaba e o campeonato segue. A crise vai passar. Creio até que a tormenta possa ser menos tortuosa. Como no futebol, tudo passa por planejamento e, em times que colecionam derrotas, a troca de comando é sempre uma saída a ser considerada para salvar a temporada.

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