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A taça do mundo é nossa! Era o que cantava o Brasil após o título na Copa de 1970 e a conquista definitiva da Taça Jules Rimet. O objeto dos sonhos do futebol mundial permaneceu em mãos brasileiras até dezembro de 1983, quando a dupla “Barbudo e Bigode” roubou o troféu de 4kg – destes, 1,8kg de ouro puro – da sede da CBF. De valor sentimental incomensurável, a Jules Rimet foi derretida e, provavelmente, vendida por uns tostões de pinga ruim.

Por si só, o roubo cometido por bandidos de meia pataca – apátridas da tal “Pátria de chuteiras” -, é algo inimaginável. Todavia, mais risível ainda é o fato de uma réplica da Jules Rimet ter sido encontrada guardada a sete chaves em um cofre da CBF, enquanto a taça original era surrupiada por ladrões de galinha.

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OK, a história é velha e não merecia ser relembrada se, na última semana, não começasses a pipocar a notícia de que uma relíquia que remete ao primeiro troféu transitório das Copas foi encontrada lá em Zurique, terra de velhinhos conservadores. Retirada da taça original em 1954, a primeira base do troféu foi recuperada nos porões da sede da Fifa. Com o achado, o objeto será exposto em um museu que deve ser inaugurado pela entidade no ano que vem.

Mesmo que a relíquia fique de posse definitiva dos ranzinzas e retrógrados velhinhos da FIFA, fico feliz de parte da nossa história esportiva ter sido recuperada. O duro é admitir que, nos dias de hoje, nem a base da taça do mundo é nossa. Lembrando a desastrosa goleada sofrida diante da Alemanha em casa, na última Copa, e assistindo ao baixo nível dos jogos do último Campeonato Brasileiro e da atual edição da Copa São Paulo de Juniores, cabe a pergunta: em qual porão iremos reencontrar nosso bom e velho futebol para que, um dia, possamos voltar a clamar que, “com brasileiro, não há quem possa”?

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