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Por uma nova história

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Sempre fui crítico aos amistosos caça-níqueis da CBF, mais preocupada em fazer caixa do que em fomentar um futebol de verdade, de alto nível e à altura da paixão do torcedor brasileiro. Não à toa, alguns cartolas da picaretagem estão atrás das grades, enquanto outros seguem acuados, sem poder sequer valer-se das benesses da confederação de fachada para viajar mundo afora.

Sempre fui crítico também da maneira como as peladas de final de ano, repletas de ex-boleiros e subcelebridades, são tratadas. Considerar uma festa de confraternização entre velhos amigos – ou desafetos – com o status de grande partida é, no mínimo, fazer o povo de bobo. “Jogo de estrela”, de verdade, eram aqueles de tabuleiro da minha infância. Se não há disputa, de fato, não é esporte. Talvez, sequer pelada.

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Sempre fui do contra, mas sei dar o braço a torcer. Apesar de não gostar do “oba-oba” em torno das tais peladas, confesso que estou ansioso pela partida de ex-atletas marcada para amanhã, no Municipal. Como bom corintiano, ver jogadores como Marcelinho, Edílson, Biro-Biro e Viola jogando em Juiz de Fora sempre foi um sonho intangível, que pode se tornar – mesmo que minimamente – realidade.

Se com meus trinta e tantos anos essa partida tem um peso diferente – mesmo receando que alguns nomes anunciados possam não dar as caras – é porque minha geração sempre se viu distante do melhor do futebol nacional. Constatação que reforça a responsabilidade do Tupi na Série B, afinal, já passou da hora de Juiz de Fora entrar de vez no mapa da bola e de a presença de grandes ídolos deixar de ser mais um caça-níquel para boleiros aposentados.

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