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Nada contra

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Com certa pompa, o Fluminense apresentou ontem Magno Alves, que retorna ao clube 13 anos após sua primeira passagem e chega com o peso de ser o 11º maior artilheiro da história tricolor. Aos 39 anos, o atacante assinou até o final de 2016. Nada contra o jogador – que isso fique claro -, mas tal contratação pode sintetizar muito bem o Campeonato Brasileiro que começa neste fim de semana: um torneio de pouco brilho, que sobrevive de glórias passadas e, a cada ano, apresenta-se menos atrativo.

Nada contra o Magno Alves, reitero – que isso fique claro. Aliás, na terra de cegos que se transformaram os ataques dos grandes clubes brasileiros – o melhor centroavante em atividade no país é um peruano -, não duvido nada que o veterano consiga algum destaque. Constatação que só reforça o pensamento de que veremos mais um Brasileirão em que equipes e treinadores estarão mais preocupados em não levar gols do que fazê-los, com a profusão dos placares zerados.

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Talvez por um saudosismo pueril, sinto falta daqueles Brasileirões da década de 1990, que reuniam duplas de frente como Müller e Palhinha; Donizete e Túlio; Edmundo e Evair; Sávio e Romário; Edílson e Luizão; e tantos outros. Que fique claro, não tenho nada contra a nova contratação do Flu, mas acho que até o Magno Alves não deve estar lá muito animado com o próximo campeonato nacional e ter saudades dos tempos em que a vocação brasileira era o ataque.

Mesmo que, à época, ele fosse apenas um coadjuvante. Nada contra, Magno Alves

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