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Mais do Mesmo

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O ano novo chegou. Apesar de toda carga dramática que depositamos no nada saudoso 2016, pouca coisa mudou após o espocar de fogos da meia-noite do dia 1º. O Brasil continua na mesma confusão, em que se desenha um cenário de retrocessos. Nas redes sociais, permanecem efusivos os discursos de ódio. No futebol não seria diferente: mais do mesmo. O Palmeiras, que terminou o ano como campeão brasileiro incontestável, abriu os cofres e contratou meio mundo. Com a grana de uma patrocinadora benevolente, inflaciona o mercado de forma a ser um dos poucos beneficiados a curto prazo, mesmo que possa ser prejudicado a médio e longo prazos.

Se o atual campeão brasileiro se refresca em um oásis financeiro e segue como favorito a qualquer competição que disputar, Santos e Flamengo mantêm um projeto com potencial de sucesso. Peixe e Urubu fecharam bem o ano passado e vêm mostrando inteligência nas contratações. Uma vez mais, nada de novo. Assim como os demais grandes clubes, que, como já acontecia em dezembro, patinam em planejamentos duvidosos.

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Infelizmente, também podemos colocar o Tupi neste pacote. Ainda não tive a oportunidade de acompanhar de perto a pré-temporada carijó, mas tenho a nítida sensação de que o mesmo modelo fracassado utilizado no ano passado está mantido. O elenco até aqui é um arremedo de apostas. Mesmo a contratação de Flávio Caça-Rato, outrora chamado de CR7 do Nordeste, que chega como uma contratação de “nome”, vem de temporadas tímidas. Por ora, o Galo inspira pouca confiança. Na vida ou no esporte, até aqui, o tal 2017 está com cara de 2016.

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