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Cinco em mil

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Não vou cornetar o time ou os equívocos na formação do elenco. É hora de ter esperança – embora confiança tenha sido algo difícil neste momento pelo qual passa o Tupi na Série B! O número mágico de ocasião é o 5. Faltam cinco jogos e cinco pontos separam o Galo Carijó do primeiro time fora da Zona de Rebaixamento, o Oeste. Se o time de Juiz de Fora bater cinco vitórias consecutivas, eu cantaria de galo e cravaria a permanência. Mas, convenhamos, tal sequência só me parece provável nas missões impossíveis de Tom Cruise nos cinemas.

Além do campo e do extracampo, os números também não são favoráveis ao Tupi. Mas, como disse, o momento é de acender as velas, manter as esperanças e secar o Oeste. Juiz-foranos e paulistas têm uma sequência de jogos de características distintas. Os dois times ainda fazem três jogos como visitante e apenas dois como mandante. Contudo, a fila de adversários do Tupi – Ceará (fora), CRB (casa), Atlético-GO (f), Náutico (c) e Paraná (f) – parece-me menos cascuda que a do Oeste – Bragantino (f), Avaí (c), Brasil (f), Joinvile (c) e Náutico (f).

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Isso porque, quatro dos cinco adversários dos paulistas almejam ou escapar da faixa de degola (Bragantino e Joinvile) ou uma vaga no G4 (Avaí e Náutico). Já o Tupi terá pela frente três times com poucas aspirações na competição (CRB, Ceará e Paraná). Caso o Carijó vença essas três partidas de rivais descompromissados e o Oeste empate seus quatro jogos “de vida ou morte” têm-se o número mágico dos cinco pontos. Noves fora, minha conta é de que é possível garantir a permanência com quatro vitórias em cinco jogos. Qual a chance? Eu diria cinco em mil. Motivo suficiente para continuar na torcida.

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