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2030, uma odisseia ao fracasso

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Com um gol de placa de Giovanni Simeone, aos 35 do segundo tempo, a Argentina fez história na Copa do Mundo da China. Com a vitória por 2 a 1, de virada, a equipe do técnico Lionel Messi quebrou o favoritismo dos Estados Unidos e chegou ao tetracampeonato mundial. A conquista dos hermanos evitou o bicampeonato norte-americano e foi comemorada como a afirmação de um país que soube se reinventar no futebol moderno.

Para o Brasil, eliminado nas oitavas de final pela estreante Coreia, resta a esperança para 2034. “Estamos no caminho certo. Começamos a colher os resultados do Conselho de Desenvolvimento Estratégico (CDE) do futebol brasileiro. Temos tudo para fazer um bom papel no próximo mundial e voltar a figurar entre os oito melhores da competição”, comemora o presidente da CBF, Gilmar Rinaldi, ex-coordenador de Seleções e idealizador do Conselho, em 2015, após a vexatória atuação brasileira na Copa América do Chile. Criado para recuperar a grandiosidade do futebol brasileiro, o CDE tem norteado a filosofia da Seleção Brasileira desde então, com a colaboração permanente de técnicos vencedores, integrantes mais críticos em relação à evolução canarinho.

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“Nos faltou formar uma família”, diz Luiz Felipe Scolari. Para Carlos Alberto Parreira, os jogadores não conseguiram assimilar os ensinamentos de Dona Lúcia, psicóloga da CBF. Já Vanderlei Luxemburgo confia na continuidade “desse projeto moderno”. Satisfeita com o trabalho da comissão técnica estrangeira, o Conselho deve confirmar a continuidade do técnico Pablo Guiñazú. A tendência para os próximos anos é que o Brasil avance com a inovação tática de atuar com três zagueiros e quatro volantes, eliminando a necessidade de formar meias e pontas, uma tendência já adotada nas divisões de base dos clubes brasileiros.

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