Perdão, Chico Buarque, mas a dor da gente sai no jornal sim. No caso de jornalistas, o mais doído é que somos nós que temos que “manchetar” o nosso coração rasgado. A tragédia que vitimou quase toda a delegação da Chapecoense – digna de todas as homenagens mundo afora, em especial dos colombianos (fronteira para quê, amigos?) – matou também o jornalismo. Vinte colegas de profissão e de paixão pelo futebol tiveram suas vidas ceifadas. Outro, Rafael Henzel, da Rádio Oeste Capital, luta pela vida. Profissionais de excelência, acostumados a levar a emoção às nossas casas, deixaram para trás uma legião de companheiros que precisam dar sequência à missão de manter a sociedade informada. Foi muito triste ver parceiros de redação falando sobre a morte de amigos. Foi muito triste escrever esse texto.
Victorino Chermont, Rodrigo Santana Gonçalves, Deva Pascovich, Lilacio Pereira Jr., Paulo Julio Clement, Mario Sergio, Guilherme Marques, Ari de Araújo Jr., Guilherme Van der Laars, Giovane Klein, Bruno Mauro da Silva, Djalma Araújo Neto, André Podiacki, Laion Espíndola, Renan Agnolin, Fernando Schardong, Edson Luiz Ebeliny, Gelson Galiotto, Douglas Dorneles e Jacir Biavatti: presentes!