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Vem ser feliz aqui fora, Riascos

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Cada um tem lá o seu critério de felicidade, e seria pretensão julgar as opções e escolhas do outro, até mesmo alguém distante, como o atacante Riascos, que está longe de ser meu parça, mas ocupou as telinhas do meu notebook e da minha TV desde a declaração infeliz que deu à Rádio Itatiaia após a partida contra o Fluminense, no último domingo.

Ser atacante de um dos maiores clubes do Brasil, com um salário que possa dar o conforto da moradia, saúde e alimentação dignas para a família é motivo de felicidade para boa parte dos companheiros de profissão do atacante – ou ex – cruzeirense. O que pra ele não é pretexto de alegria, é o desejo de boa parte dos trabalhadores da bola, que ganham o salário mínimo e almejam chegar a um patamar de clube de série A e serem felizes profissionalmente.

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Cabeça quente ? Sim, de cabeça quente devia estar o Leandro Guerreiro, do América Mineiro, último colocado na tabela, que logo depois de receber uma sapatada de três do Santa Cruz, em casa, levou um direto do repórter, logo após o término da partida e se esquivou da pergunta sobre as vaias que tomara. Fintou o repórter com classe como o próprio Riascos fez um dia com César Martins, e pulou para a próxima a pergunta, sem ofender companheiros, instituição, torcedores e o público ligado no futebol, do qual ele e sua família sobrevivem.

O ex-atacante cruzeirense deve estar agora lembrando da infância, do quanto ralou para alcançar o padrão salarial que ele tem hoje, muito acima da realidade dos trabalhadores do seu continente e arrependido da postura pra lá de antiprofissional. Ou não, pode estar curtindo em alguma cobertura o que tem pra si como felicidade. Felizes mesmo devem ficar os cruzeirenses, que podem se livrar de um profissional digno da palavra que usou nos microfones, se o Gilvan deixar.

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