Desde a estreia do Inova S.A tenho recebido muitas mensagens de pessoas falando da importância desse projeto que o Grupo Solar está encabeçando. Mas o que me chama a atenção é com o que elas dizem, tipo: “Engraçado como a gente até sabe dessa importância da comunicação, mas, às vezes, não sabemos como fazer e qual o melhor caminho”. Eu respondo: “Não há caminho único. Há vários e possíveis, o que precisamos é começar a trilhar”.
Aí, quando fui conversar com uma de minhas convidadas, a Maria Lúcia Mendonça, Diretora de Atendimento da Agência República Comunicação, sobre os desafios desse novo momento, ela disse: “A necessidade de se comunicar ficou exposta. O grande desafio na verdade foi e está sendo em COMO se comunicar. Não havia estrada pavimentada pra ninguém.” Pensei: “Estamos em sintonia”
Maria Lucia disse ainda mais: “Lili, comunicação se tornou um meio de sobrevivência”. E eu concordo.
Para sobreviver, em todos os sentidos de nossa vida, precisamos encontrar meios, e nessa pandemia, para todos as áreas, a comunicação se mostrou não só o meio, como também o começo e deixou muito clara que sem ela pode haver o fim.
E se você está pensando aí: “Beleza, vou me comunicar para vender mais!”. Trago mais um especialista para te dizer o contrário. Marquinho Monteiro, Consultor de Marketing, é assertivo: “A gente disse a todos os nossos clientes que não é momento de se vender. É momento de prestar serviço e de estar próximo do cliente. Essa proximidade gera engajamento”. Maria Lúcia corrobora. “Todos os clientes tiverem que repensar a maneira de se colocar diante de um público que também estava em mutação. Os desejos de antes não são mais os de agora. O foco não pode ser apenas vender, mas prestar serviço e informar”. Viu? Os resultados de uma boa comunicação são inúmeros.
O foco da comunicação, do marketing, da publicidade, hoje, é gerar valor e satisfação aos clientes, por isso, sempre digo: “NÃO É O QUE FALAMOS OU FAZEMOS E, SIM, COMO FAZEMOS E FALAMOS”
E nessa mutação do mundo, hoje, a palavra é convergência de mídia. “Houve uma aceleração no processo digital. Muitas empresas já estavam nesse caminho, mas eu acredito na união. Defendo a convergência. Online e offline conversam. Um leva ao outro. Hoje uma empresa faz uma propaganda na tv, rádio ou jornal e quem está acompanhado tem a segunda tela na mão, o celular, e vai até os meios digitais para pegar mais detalhes. É trabalhar simultaneamente e de forma complementar”, reiterou Marquinho.
Para Maria Lúcia, os meios digitais, mesmo antes da pandemia, vieram para democratizar a comunicação e o marketing. “Os pequenos empreendedores nunca sobreviveriam se não fosse o ambiente digital. Já para empresas de maior porte, o jogo já é outro. Aí sim, precisa de profissionais para construir de forma coerente com o que a marca é no offline, no mercado de verdade. Não podemos ser um na vida real e outro na vida online”, concluiu Maria Lúcia.
