A sua hora do almoço e jantar diários pode ser corrida, mas jamais sem sabor.Como nem só de paladar vive o homem, é fundamental que a alimentação seja fonte de nutrientes essenciais. Por isso, a carne é a estrela do cardápio em muitos países, diferenciando seu consumo pelo tipo de corte e preparo. E aqui está o ponto: quando bem preparada, ela pode oferecer uma experiência gastronômica completa pela riqueza de texturas, aromas, sabores e a diversidade de acompanhamentos.
Para viver essa experiência com o produto, muitos juiz-foranos e cariocas pegam a estrada e sobem a serra em direção a Itaipava (RJ), onde, há 30 anos, está localizado o charmoso e tradicional restaurante Clube do Filet. A boa notícia é que Juiz de Fora acaba de ganhar uma unidade própria do Clube, logo ali na subida para a cidade alta, com acesso e estacionamento facilitados.
O que é que o Clube tem
O filé mignon da casa é reconhecido, sobretudo, pela crocância que apresenta na sua superfície e a suculência mantida no interior docorte. O empresário e sócio, Alexandre Miranda, diz que o segredo do Clube do Filet está na escolha de bons fornecedores e produtos, no domínio preciso da técnica e no controle rigoroso da temperatura.
Para garantir que o cardápio daqui seja exatamente como o de lá, toda transferência de know-how está a cargo da própria fundadora, Odete Barcelos.“Nosso chef, Leonardo Chevitarese fez uma imersão na cozinha do restaurante, em Itaipava, com a expectativa de reproduzir, fielmente, tudo o que aprendeu no treinamento”, afirma.
“Pude constatar que são profissionais que estão há anos no comando da cozinha e têm uma bagagem de conhecimento muito grande sobre o produto e os processos”, avalia o chef. Segundo ele, o que mais despertou a sua atenção foi o processo artesanal e cuidadoso de preparação dos pratos. “É uma cozinha sensorial que me lembrou muito as receitas da minha avó. Tem algo de intuitivo, encantador, que estamos transformando em ficha técnica”, destaca.
Construir o padrão é importante para o Clube do Filet, por dois motivos. Primeiro, para manter as mesmas características e nuances dos pratos e sobremesas servidos em Itaipava ereplicá-los, em Juiz de Fora, com o máximo de fidelidade. Em segundo lugar, para atender ao interesse dos sóciosde transformar a marca numa franquia. “A experiência de Juiz de Fora será essencial para estabelecer esse modelo de negócio, expandindo a marca, posteriormente, para todo o país”, explica Frederico Barcelos, filho de D.Odete e responsável pelo projeto de expansão.
Farofa campeã
Se você é do tipo que não resiste a uma boa farofa como acompanhamento de um suculento filé, prepare-se para acrescentar mais uma camada de sabor na sua experiência gastronômica, no Clube do Filet. “É muito diferente. Quando a gente mistura a farinha de mandioca com a manteiga, surge algo inusitado: de tão fininha e delicada, ela lembra a consistência do leite em pó. Para evitar que se queime, mas fique crocante, todo processo precisa serbem lento,em fogo baixo. É simples e complexo, ao mesmo tempo. Demanda a maior atenção no preparo e carinho também”, conta o chef Léo Chevitarese.
Por ser uma coadjuvante importante na concepção dos pratos, o Clube do Filet escolhe, com cuidado, a sua matéria-prima. A mandioca é proveniente de uma pequena propriedade rural, no estado do Rio de Janeiro, onde o próprio dono cuida, de ponta a ponta, de todo o ciclo de produção até que ela se transforme nafarinha fininha que conquistou o chef mineiro.
Aliás, identificar e manter por perto bons fornecedores é outro segredinho do Clube do Filet para se manter por 30 anos, com o mesmo cardápio. Alexandre Miranda acredita que esse diferencial também pesou positivamente na escolha pelo investimento em Juiz de Fora, por permitir que a dinâmica de proximidade com os produtoresseja mantida, sem atropelos, com a agilidade necessária para garantir a mesma qualidade.
O que pedir
The Place – guarde esse nome – é o prato mais tradicional e líder absoluto no cardápio do Clube do Filet. “É um tornedor de 300g de carne, acompanhado com molho madeira, com bacon em cubos, passas brancas e nozes douradas na manteiga. É muito gostoso”, descreve o chefe Léo Chevitarese. “O nome está na essência da história e de tudo o que a casa representa: o lugar ideal para receber os amigos e se deliciar com o simples que encanta”, conclui Alexandre Miranda.
Ficha Técnica
Funcionamento: Quarta a domingo
Quarta e quinta: das 12h às 15h e das 18h às 24h
Sexta e sábado: das 12h às 24h
Domingo: das 12h às 18h
Chopp Brahma, cervejas e vinhos
Acomoda 74 pessoas
Endereço: Alameda Engenheiro Gentil Forn, 1700