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FOCANDO NAS BOAS MUDANÇAS

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John Dewey (1979), afirmou que a “educação é processo, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, mas a própria vida”. Partilhamos dessa ideia de Dewey, justamente por entendermos que a educação se encontra em amplo movimento. Em todos os tempos e épocas, a educação não somente preparava para a vida, mas se misturava com a própria vida.

Isso se torna verdade, também, no atual cenário de enfrentamento à pandemia, onde se fazem necessárias várias medidas e diversas reflexões para pensar a organização e o retorno às aulas presenciais. Dentre elas, uma em especial: o que ensinar prioritariamente e como adequar um novo currículo em uma época em que as relações, a metodologia e o tempo não são mais os mesmos? Essa, talvez seja, a preocupação de gestores, professores e profissionais da Educação.

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Anteriormente, as escolas elaboravam os seus planejamentos para o ensino presencial. Pensavam as atividades pedagógicas, os projetos, as provas ao longo do ano. O currículo seguia os seus componentes curriculares, ou seja, as disciplinas. Cada escola, rede ou instituição fazia as suas escolhas sobre essa organização curricular, baseados na Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Entretanto, a Covid19 comprometeu esse currículo e, consequentemente, nos vimos diante de arranjos e adaptações. O momento levou-nos a pensar, também, que não daríamos conta de ensinar tudo o que havia sido planejado.

O quadro atual gera muitas perguntas que não podem ficar sem respostas. Levando-se em consideração as diferenciações de aprendizado de cada aluno, quais escolhas de habilidades e objetos de conhecimentos devem ser priorizadas nesse momento? Quais critérios para essas escolhas?

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As comunidades escolares precisam se adequar a um novo currículo e necessitam fazer escolhas acerca dessa nova proposta curricular, desenvolvendo um trabalho pedagógico de forma mais remota do que presencial. Para apoiar os professores nessa jornada, o Instituto Reúna (https://institutoreuna.org.br/) – organização sem fins lucrativos que nasceu a partir do desafio da implementação da BNCC e prevê o fomento à qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades – criou os Mapas de Foco (https://institutoreuna.org.br/projeto/mapas-de-foco-bncc/).

O que são os Mapas de Foco?  São documentos que apresentam seleções de habilidades focais para cada ano do Ensino Fundamental, de acordo com a BNCC. Eles servem para ajudar a orientar a flexibilização curricular e a escolha de conteúdos que estão sendo produzidos pelas redes de ensino e organizações de educação em situações extremas. Sua importância reside na apresentação e seleção de habilidades focais  com orientações específicas para apoiar a implementação de um ciclo que envolve planejamento, execução e acompanhamento de iniciativas para recuperação e garantia das aprendizagens em tempos de pandemia. Trata-se,portanto, de um importante auxílio à flexibilização curricular necessária para dar continuidade às aprendizagens essenciais dos estudantes.

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Dessa forma, os professores podem contar com uma importante ferramenta para auxiliar suas escolhas e priorizar o que de mais importante deve ser explorado nos currículos de todas as modalidades de ensino.  Os Mapas de Foco propõem uma Plataforma  de Apoio à Aprendizagem https://apoioaaprendizagem.caeddigital.net/#!/pagina-inicial ) que objetiva apoiar a volta às aulas presenciais com foco nas avaliações diagnóstica e formativa.

Enfim, a fundadora do Instituto Reúna, professora Kátia Smole, afirma: “Quando os estudantes voltarem para as aulas presenciais, os Mapas poderão ser utilizados como um guia para a elaboração de avaliações diagnósticas, para dar clareza ao que os alunos sabem ou não, e de quais conhecimentos precisam desenvolver”.

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Assim, com os Mapas de Foco, poderemos focar melhor nas mudanças que tanto precisamos neste novo normal.

 

Contatos: primendescerqueira@gmail.com |  lutenuta@gmail.com | rica.basil@gmail.com

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