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Fuzilzada completa

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Rendimento: 10 pessoas
Tempo de pré-preparo: 14 horas
Tempo de preparo: 3 horas
Tempo total: 17 horas

Ingredientes

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1kg de corpo de fuzil serrado em cubos de 4cm
2 carregadores serrados em pedaços pequenos
Meio quilo de molas recuperadoras in natura
Meio quilo de molas de percussor
Meio quilo de caixa de culatra serrada à brunoise
2 colheres (sopa) de óleo lubrificante
1 ferrolho picadinho
300 gramas de pino de percussor defumado
300 gramas de pino de percussor
400 gramas de impulsor de ferrolho ralado
1 percussor inteiro
1 quebra-chamas cortado em tiras bem fininhas
2 canos cortados em rodelas
4 litros de água fervente

 

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Modo de preparo

Na véspera, em uma tigela, coloque as partes serradas do fuzil e do carregador e cubra-as com água. Não é fácil serrar, mas não seja maricas. Troque a água de quatro a seis vezes. Se o fuzil tiver sido usado em alguma operação miliciana, é recomendável, em outra tigela, colocar os demais ingredientes (exceto o óleo) para que sejam eliminados os odores de gases e lubrificantes.
Escorra os cubos de fuzil e de carregador e coloque-os em uma panela com água. Tampe a panela e cozinhe por 15 minutos. Vá ouvindo a Jovem Pan enquanto a água ferve. Findo o tempo, retire do fogo, escorra e reserve. Se passar um pouquinho, não se preocupe: vai estar sempre bem al dente.
Escorra as rodelas de cano e as tiras de quebra-chamas e coloque-as na panela com água fria. Tampe e cozinhe por 15 minutos. Retire do fogo, escorra e reserve. Cortado, o cano deve ter aspecto de goela de pato. Ou de marreco.
Na mesma panela, aqueça o óleo lubrificante e doure o ferrolho picadinho. Mas não muito, pro calor não deixar o ferro vermelho. Vermelho não pode. Junte os pinos, as molas, o impulsor a culatra e refogue por mais 3 minutos. Junte os cubos de fuzil, o carregador, o cano, o quebra-chamas e, por fim, o percussor inteiro.
Aí é só tampar a panela e cozinhar por 45 minutos em fogo baixo, tempo de ver umas falas do Allan dos Santos na Terça Livre. Depois que o caldo engrossar, remova o percussor, passe a fuzilzada para uma travessa e sirva a quem não prefere feijão.

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Nota do chef: o prato pode ficar um pouco indigesto até pro sujeito que tem histórico de atleta, mas e daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou cronista, mas não faço milagre. Tem que comer como homem. Vamos todos morrer um dia.

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