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Qual a diferença entre atletas e empresários?

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Este artigo foi elaborado a partir da análise de uma situação corriqueira vivida por dois personagens.

Sou corredor amador e adoro o esporte. Conversando com amigos, abordamos a questão do desempenho e da forma como monitoramos e avaliamos nossa prática esportiva. Utilizo um aplicativo de corrida em sua versão gratuita e que atende bem minhas necessidades. Monitoro cerca de oito indicadores e com eles consigo ter referências que possam me comparar com outros corredores. Através do app, tenho informações que, para mim, são muito importantes, tais como:

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– alinhamento dos meus objetivos;

– monitoramento do meu rendimento;

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– informações sobre meu desempenho e histórico;

– elementos de comparação com outros competidores e atletas.

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Com esses quatro indicadores, consigo verificar se estou evoluindo e determinar se meu desempenho está seguindo a cadência necessária e esperada ou se preciso realizar algum ajuste. Entendendo isso, é possível determinar se a ferramenta que utilizo é adequada e se serve ao meu propósito. É importante deixar claro que pouco me ajudará ter um aparato tecnológico caro e de última geração se sou declaradamente um atleta amador. Pouco ou quase nada me valerá ter medições e indicadores ultra refinados se não consigo fazer o básico que, no caso, é me dedicar ao treino que me propus realizar, dentro das minhas limitações.

Seguindo esse raciocínio, vem a grande questão: qual a diferença entre gerir minha atividade física e a minha empresa? Você deve estar pensando: nenhuma!

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Quando trago esses elementos e faço um paralelo com a vida empresarial, estou afirmando que, se temos em mãos indicadores e números, temos condições muito melhores para a tomada de decisões, sejam elas pequenas ou grandes. Muito pouco ou nada nos agrega investir em sistemas caros e complexos de gestão que não entregam informações essenciais à vida dos negócios.

Certa vez, ao conversar com um empresário, me deparei com a seguinte situação: recebi uma série de relatórios mensais indicando que a empresa não estava atingindo seu ponto de equilíbrio. Avaliando o cenário, perguntei a ele sobre a apuração de indicadores e fui informado de que o fechamento era mensal. Isso quer dizer que, em razão do prazo de 30 dias, o tomador de decisão somente tinha a informação sobre um problema quando não havia mais nada a se fazer.  Neste caso específico, a sugestão foi simples: pela característica do negócio, propus a criação de um indicador de apuração diária. Isso mudou o rumo da gestão da empresa, pois, com o monitoramento diário, a tomada de decisão se tornou mais ágil e assertiva.

Levando em conta a situação descrita, é possível sugerir alguns pontos de atenção para a gestão dos negócios que podem fazer a diferença:

Diferente dos atletas amadores, ser empresário é para profissionais!

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