Tem uma ideia inovadora? Sabia que você pode obter apoio financeiro e de gestão do seu negócio? É o que chamamos de investimento “anjo”. Além da inovação em si, sua ideia deve ter a possibilidade de ganho de escala e alta rentabilidade como principais características. O termo investidor-anjo vem dos Estados Unidos, onde pessoas aportavam recursos em peças teatrais. De uns tempos pra cá, o conceito difundiu-se para startups, ou seja, empresas inovadoras, escaláveis e replicáveis.
O “anjo” é uma pessoa física que aporta recursos financeiros próprios e/ou assessoria ao gestor do negócio. É importante entender que esse investidor quer um retorno sobre o capital investido – não se trata, portanto, de filantropia. Geralmente, a atitude parte de alguém que tem uma boa vivência de negócios e sucesso em gestão. Ele aplica seu capital em uma ideia que enxerga como promissora. Como tem experiência, ainda pode dar suporte aos empresários por meio de mentorias.
Mas, para se conseguir um investidor-anjo, não basta ter uma boa ideia, é preciso se estruturar para alcançar o sucesso.
Quer saber como captar um investimento “anjo”? Responda às seguintes perguntas:
- Já tem um advisor (conselheiro para as orientações iniciais no modelo de negócio)?
- Qual a sua vantagem competitiva? Para isso, deve-se conversar com potenciais clientes, objetivando validar seu negócio. Demonstre seu diferencial!
- A equipe é plural? A empresa reúne todas as competências necessárias a uma boa gestão?
- Já tem um protótipo? O protótipo traz credibilidade à ideia e garante que é possível a sua execução, além de ser importante para a validação!
- Em quanto tempo o investidor vai recuperar seu investimento e obter uma rentabilidade maior que outras aplicações disponíveis no mercado financeiro?
- Seu pitch está pronto? Trata-se de uma explanação com duração média de 3 minutos, durante a qual as principais informações do seu modelo de negócio devem ser expostas.
Quer saber mais como criar seu pitch? Veja aqui.
Já está pronto? Agora é hora de “achar” os investidores. Vamos lá:
- Procure um programa de pré-aceleração, aceleração ou até uma incubação. Esses programas oferecem mentorias das quais participam pessoas que são ou conhecem investidores. Além disso, preparam o modelo de negócio e treinam a startup a fazer um bom convencimento;
- Vá a hackathon´s, desafios e encontros de startups: networking é tudo!;
- A Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos, faz a ponte entre os anjos e as startups.
Existem grandes ideias inovadoras no mercado, faltando exatamente o que o investidor-anjo pode suprir – dinheiro e experiência –, a fim gerar desenvolvimento e sustentabilidade a futuros negócios. Boa sorte!
