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Afinidades

Rodolfo-Landim
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Em preparação para a Copa América, a Seleção Brasileira é acompanhada, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), por Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, cada vez mais próximo à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Junto aos convocados, Landim fora anunciado como chefe da delegação brasileira na competição, a ser disputada a partir de 14 de junho. O posto é meramente político. Desde que empossado em 19 de dezembro, Landim, bem como seus pares, transita, sem constrangimento algum, em distintos corredores e escritórios das casas políticas mais nobres.

Rodolfo Landim certamente conhece os meandros políticos desde os tempos como braço direito de Eike Batista, quando fora diretor-geral da OGX Petróleo e Gás Participações S.A., petroleira do conglomerado X, depois de construir carreira na Petrobras. Landim chegou à presidência em 2018, como oposição a Ricardo Lomba, candidato de Eduardo Bandeira de Mello, embora o engenheiro tenha ingressado na política rubro-negra no mesmo grupo que Bandeira.

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Ainda que os maus resultados esportivos da administração Bandeira de Mello tenham viabilizado uma chapa oposicionista, Landim e seus pares, como Luiz Eduardo Baptista, o Bap, costuraram alianças nos corredores da Gávea para alcançar a presidência. Os acordos implicaram no Conselho Gestor do Futebol, composto por representantes de correntes políticas fiadoras da eleição. O grande acordo também rifou cargos institucionais não remunerados, como a direção de Relações Externas, assumida por Cacau Cotta, personagem um tanto quanto excêntrico da Gávea.

As práticas, entretanto, estenderam-se para o Palácio Guanabara e para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). Wilson Witzel (PSC) tem, aparentemente, a simpatia de Landim, afinal, o Maracanã está em jogo. O apreço, contudo, se estendeu a André Santolia, chefe do gabinete do deputado Márcio Pacheco (PSC), líder do Governo Witzel na Alerj. Para Rodrigo Amorim (PSL), um dos que rasgaram placa da rubro-negra Marielle Franco em comício, até camisa foi entregue. Rodolfo Landim esqueceu-se somente dos valores carregados pela instituição que preside. Que não se meta a Mauricio Macri em três anos.

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