Minas, Bahia e SP

Por Leandro Mazzini

28/10/2022 às 07h00 - Atualizada 27/10/2022 às 19h46

As campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e Lula da Silva (PT) investiram pesado nesta semana na busca por votos em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do Brasil. E escalaram seus vices para isso. A agenda foi intensa para Geraldo Alckmin e Braga Netto, que rodaram por cidades-polo. Minas tradicionalmente é um estado de baixa abstenção de votos e um termômetro, há anos, para indicar o vitorioso nas urnas. Na Bahia, quarto maior colégio, Bolsonaro tentou uma aproximação com ACM Neto – que precisa virar também – sem sucesso. Enquanto em São Paulo, o PT não acredita na virada diante de um voto forte em Bolsonaro e Tarcísio vindo do interior do Estado.

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Vai dar B.O.

Quem acompanha o dia-a-dia do Palácio do Planalto entre portas crava que será questão de meses o rompimento de Valdemar da Costa Neto, dono do PL, e Jair Bolsonaro – seja reeleito ou não. O presidente cobra fidelidade do cacique, que elegeu uma forte bancada “valdemariana”, e não bolsonarista como ele previa num acordo. Debatem agora pelo controle dos fundos partidário e eleitoral.

Primeira fusão

A tragicomédia Jeffersiana de domingo acelerou a fusão do PTB, que ele já controlou e perdeu para “aliados”, com o Patriota, partidos que não atingiram a cota de votos e caíram na cláusula de barreira do TSE. Agora, juntos, formam o Mais Brasil, e o número de urna para a campanha municipal de 2024 será o 25 – que já foi do DEM.

Gol contra

Preso pela PM no Estádio do Maracanã por importunação contra torcedora que tentou beijar, o prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Costa (UB), ficou detido numa delegacia até 5h após final de Flamengo x Corinthians na Copa do Brasil. Foi um chororô. Ele assinou termo de não persecução penal com o MP, como publicamos.

Namoro & política

Uma pesquisa do site de relacionamento “Coroa Metade” (para público 40+) com tema “Amor e Política” revela que 27,48% dos(as) eleitores(as) de Lula não se casariam com eleitor(a) de Bolsonaro. Dos bolsonaristas, 28,80% não se casariam com quem vota no petista. Mas a polarização não entra no coração da maioria: 59,54% dos lulistas afirmam que se casariam com quem vota 22, e 45,65% dos bolsonaristas se casariam com quem tecla 13 na urna. A pesquisa on-line foi realizada nesta semana com 20 mil usuários.

Ciber-preju

Nos últimos 18 meses, 35% das empresas brasileiras tiveram perdas por ataques cibernéticos, segundo dados da Pesquisa Nacional de Segurança da Informação da Modulo Security. Aponta ainda que 65% das empresas não são capazes de mensurar o valor dos prejuízos após os ataques, 22% calcularam danos de até R$ 50 mil, 4% indicam prejuízo entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão.

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Leandro Mazzini

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