Alvo da vez
O deputado estadual do Rio de Janeiro Rodrigo Bacellar (PL) tem despertado a ira de adversários, que fazem de tudo para enfraquecê-lo. E essa campanha tende a crescer porque Bacellar é o nome mais falado para presidir a Alerj a partir de 2023. Mas afinal, quem deseja enfraquecer Bacellar? Um político que não esconde o rancor é o ex-governador Anthony Garotinho (UB), que vê em Rodrigo uma grande ameaça em Campos dos Goytacazes, Norte fluminense, seu berço eleitoral. Mas se Garotinho expõe publicamente seu desejo de atacar, há também os que agem nas sombras e financiam investidas contra Bacellar. Muitos desses, inclusive, são os famosos “amigos da onça”.
E o álbum de família?
Genro do presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), pré-candidato ao Senado pelo PT, GUSTAVO SCHMIDT é candidato do Avante a deputado estadual. O sogro não deve ter ficado muito feliz com o fato de o genro ter sentado ontem ao lado do ex-secretário de Segurança Pública Marcelo Itagiba (Avante), candidato ao Senado, na convenção do partido, para o lançamento das candidaturas.
Cidadania em alta
O Brasil registrou nos primeiros seis meses de 2022 o segundo maior número de pessoas que mudaram o nome e o sexo em Cartório de Registro Civil desde a decisão do STF que reconheceu o direito de transgêneros e transexuais de adequarem sua identidade percebida à identidade real em seus documentos. No total, foram 1.124 alterações no período, 43,7% a mais que os 782 atos do ano passado.
Lixo é energia
Com 56% do lixo urbano produzido pelas 28 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes é possível gerar energia para 27 milhões de lares e abastecer em média 100 milhões de pessoas no Brasil. É o que aponta estudo da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos sobre o potencial para gerar energia a partir do lixo. O estudo foi apresentado no 3º Fórum de Valorização Energética de Resíduos.
Campo on-line
Deu no Boletim de Notícias Lotéricas: as casas de apostas patrocinam, atualmente, 19 dos 20 times que estão na Série A do Campeonato Brasileiro. A exceção é o Athletico-PR, que encerrou o contrato com uma empresa do segmento. A curiosidade que a Coluna já publicou é que, sem a regulamentação do setor no Brasil, os grandes players são estrangeiros e esses sites de apostas não pagam um centavo de impostos aqui.
Tiro no pé
Depois da Federação de Delegados de PF, foi a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, maior entidade representativa do MP (16 mil associados), que criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro nas suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas. Bolsonaro vai perdendo apoio de instituições importantes na sua grita descabida a respeito do modelo que validou a sua própria eleição.