Canal ZAP


Por GABRIEL SOBREIRA

15/08/2012 às 07h00

TIPO BOM MOÇO

GABRIEL BRAGA NUNES é do tipo de ator que sempre leva para a vida algum ensinamento de seus personagens. Com o discreto Rodrigo, de Amor eterno amor, não poderia ser diferente. Nesses meses de gravação, ele tem aprendido a valorizar a grandeza dos pequenos gestos. Por ser um personagem que exige calma e atenção com as pessoas, isso cada vez fica mais latente para o intérprete. Muitas vezes chego na ansiedade de fazer cenas de mais impacto e esse personagem me joga para um lugar de respira, presta atenção, saiba dar valor a situações cotidianas, observa. Na trama, assinada por Elizabeth Jhin, Rodrigo está cada vez mais perto de descobrir que Elisa, vivida por Mayana Neiva, pode não ser quem ela diz. As suspeitas recairiam para Miriam, de Letícia Persiles. Quanto a essa possibilidade, o ator acredita que a oportunidade abre um leque de questões importantes a serem levantadas. Como a felicidade estar embaixo do nariz e a pessoa não perceber e, às vezes, a gente fica especulando o amor e ele está aqui na nossa frente, destaca. Ainda assim, Gabriel Braga Nunes é reticente quanto ao verdadeiro grau de relação que existe entre seu personagem e o de Letícia Persiles. Me parece cedo para o desfecho da novela já estar entregue de mão beijada. Então eu não arriscaria dizer que essa é a solução final. Tenho algumas suspeitas, desconversa.

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GENTE QUE CHEGA

Em breve, a personagem Cida, de Isabelle Drummond, em Cheias de chame, da Globo, ganhará uma rival. Distante das novelas desde 2009, com o fim de Vende-se um véu de noiva, do SBT, Day Mesquita já começou a gravar o folhetim como Stela, uma advogada que conquistará o coração de Elano, de Humberto Carrão.

VER DE NOVO

O SBT marcou para o próximo dia 20 a reestreia de Canavial de paixões – que substitui Marisol, que termina no dia 21. A história é recheada de encontros e desencontros, além de amores e intrigas. A produção foi baseada no texto de Caridad Bravo Adams e foi produzida pelo SBT em 2004. O elenco é composto por Débora Duarte, Cláudia Ohana, Bianca Castanho, Thierry Figueira e Victor Fasano, entre outros.

FOI BEM

Malhação, da Globo. A produção acertou na escolha de voltar a falar de escola. Além disso, os atores estão bem em seus papéis e não aparentam ser mais velhos do que a idade proposta pelos personagens. Os temas abordados são críveis, e a trilha sonora bem interessante. Todos os elementos estão bem conectados e facilmente perceptíveis para todo o público.

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FOI MAL

André Marques, o Mocotó de Malhação, da Globo. Apesar do carisma e da nostalgia do personagem, a impressão que dá é que o intérprete perdeu a essência do papel.

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