Mude o tom, mas não pare de cantar, de se comunicar!

Equilíbrio, essa foi a diretriz estratégica. Nem tão comercial, nem tão ‘lockdown’


Por Lili Luchin

17/08/2020 às 14h24

Adaptação e retomada são as palavras que quero destacar na nossa conversa de hoje. Muita gente, muitos setores, muitos segmentos tiveram e, ainda estão tendo, seus desafios, mas saibam que, alguns decidiram ver tudo isso como oportunidade de desenvolvimento de novas possibilidades e não focaram nas dificuldades.

Sempre falo que as palavras têm poder e que se você acreditar que não consegue ou que consegue, você está certo do mesmo jeito. É uma questão de escolha. Seja qual for o seu caminho, ele terá o resultado que você se propor a ter. Na comunicação é assim também.

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Foi de uma conversa com uma de minhas convidadas, a Luísa Santana Carvalho, Gerente de Loja na Mundial Acabamentos Conceito, que me veio a inspiração para este texto. Ela ressaltou que tudo que passaram foi encarado como adaptação.

O setor, por ser considerado essencial, ficou pouco tempo totalmente fechado, entretanto, houve sim, uma queda na comunicação presencial com os clientes. “No primeiro momento, com as lojas fechadas, focamos e fortalecemos o online, o digital, mas nosso tom foi de reconfortar os clientes naquele momento de incerteza, dando dicas de como aproveitar melhor o tempo em casa. Num segundo momento, já com a reabertura, mudamos o tom, e começamos, aí sim, a   divulgar um desconto muito diferenciado. Agora, o tom é o de realmente aproveitar a oportunidade de o setor estar bem aquecido, com pessoas em casa, gastando menos e investindo nelas ou no lar, fazendo ampliações do espaço ou pequenas reformas, além de novas obras”.

Viram? O tom mudou algumas vezes, mas a comunicação não parou. O segredo é se adaptar aos momentos e comunicar isso.

Nivaldo Alvarenga, CEO da Aria Marketing e Publicidade, que atende a Mundial, fez questão, também, de ressaltar a linha propositiva e positivista da comunicação, que já faz parte da missão da empresa. “Sempre evitamos palavras negativas. Buscando levar até nosso cliente uma mensagem de esperança e superação, sem desconstruir a gravidade da questão da saúde. Equilíbrio, essa foi a diretriz estratégica. Nem tão comercial, nem tão ‘lockdown’”

Com o slogan, convergir para converter, Nivaldo disse que, a Aria entende a comunicação de forma integrada, usando todas as estratégias e ferramentas disponíveis.

Para cada cliente ou campanha, ele afirma que, dosou entre online e offline, de acordo com os objetivos e verba disponível, mas sempre com foco na continuidade. “Quem manteve algum investimento no momento mais crítico acertou em cheio. Quem sumiu da mídia vai demorar mais a voltar a ter seu recall de marca ou share de mercado de volta. Temos que imaginar que o investimento nessa retomada pós-pandemia deve ser maior, mais robusto e diversificado. Acreditamos em uma recuperação muito mais rápida e perene para os clientes e marcas que seguirem em frente com suas campanhas e, ampliar investimentos, desde que de maneira profissional e planejada, só fará com que a retomada seja acelerada e os lucros idem”, concluiu

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